Correspondente bancário é indiciado pelo desvio de mais de R$ 850 mil no interior de Alagoas
De acordo com a Polícia Civil, suspeito de 39 anos confessou os desvios e disse que utilizou os valores para apostar no 'jogo do tigrinho'. Pelo menos 67 pessoas foram vítimas. PC-AL indicia correspondente bancário por desvio de R$ 850 mil em Olho D'água das Flores
A Polícia Civil indiciou, nesta sexta-feira (2), um correspondente bancário investigado por fraude em Olho D’Água das Flores, no Sertão de Alagoas. De acordo com as investigações, o homem de 39 anos fez 67 vítimas e causou um prejuízo de mais de R$ 850 mil.
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O investigado foi indiciado pelos crimes de furto mediante fraude e estelionato. O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL).
A polícia explicou ainda que o suspeito trabalhava dentro de uma agência do Banco do Brasil e utilizava os dados dos clientes, muitos deles em situação de vulnerabilidade, para ter acesso aos cartões e dados das vítimas sob o pretexto de ajudá-las nos terminais eletrônicos.
À reportagem do g1, a assessoria do Banco do Brasil respondeu às 16h36 desta terça-feira (6), que a atuação dos correspondentes são monitoradas regularmente e que assim que identificou atividades suspeitas, descredenciou o prestador (confira a nota na íntegra ao final do texto).
A partir daí, ele realizava empréstimos bancários no nome das vítimas e pegava esses valores, transferindo para a conta dele. Ao ser interrogado, o suspeito confessou o crime e declarou ter perdido o dinheiro com apostas de jogo de azar online, o “jogo do tigrinho”.
O delegado Diego Nunes, responsável pelas investigações, acredita que o número de vítimas pode ser ainda maior e continua com as buscas para localizar outras pessoas. Os clientes que tenham identificado movimentações bancárias indevidas devem procurar a delegacia para registrar a denúncia.
Nota Banco do Brasil
A atuação dos correspondentes bancários é monitorada regularmente, especialmente quanto a falhas operacionais e conduta irregular. O Banco do Brasil ressalta que, assim que identificou atividades suspeitas, descredenciou o prestador. O BB colabora com as autoridades policiais e fica à disposição dos clientes para registro e apuração das contestações.
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